quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Mamãe ela me bateu!

Hoje acordei com vontade de gerar polêmica rsrsrs.

É tão difícil educar filhos e não acho que isso seja privilégio de "hoje em dia", já na época de nossos avós isso já deveria ser assim, na minha opinião temos essa impressão porque o mundo está muito mais plural, as informações são disseminadas muito mais rápido e fica bem mais difícil dar uma educação realmente boas para nossos filhos.

Minha filhinha tem quatro anos e está na escolinha desde um ano e meio, e quando a levei pela primeira vez estava bem consciente de tudo o que envolve o meio escolar sobretudo para criança tão pequena: frequentes "dodóis" e a convivência com crianças vindas de famílias, culturas e educações muitas vezes bem diferentes da nossa. Sabendo disso, procurei ensinar minha filha a respeitar as diferenças, a aceitar as pessoas como são e não julgá-las, mas vamos combinar que tem hora que isso é bem difícil.

A Nanninhah tem enfrentando um problema na escolinha com uma "amiguinha", todos os dias vem reclamando que ela bate, arranha, belisca... Inclusive já me mostrou uma marquinha de unha feita pela criaturinha. Mandei bilhete para a professora mas pelo jeito não resolveu. Com minha filha conversei inúmeras vezes, falei para ela não revidar (a vontade era: "soca essa infeliz até ela virar pudim" - calma, calma, calma), contar para a "tia" quando acontecesse, etc., essas coisas "politicamente corretas" que todas as mães DEVERIAM ensinar à seus filhos, mas confesso, ontem depois da resposta a um dos bilhetes que eu e o pai enviamos: CANSEI!!! Isso mesmo, cansei. Não senti que a professora têm levado a sério (já desconfiava antes, mas é bom dar voto de confiança à pessoa, sacudir a cabeça e dizer: "você é paranoica") então decidi falar de outra forma para minha filha: "meu bem, mamãe quer que você fique longe dessa amiguinha, não brinque mais com ela porque ela NÃO é sua amiga. Amigo não bate! Se ela não sabe brincar e bate em você então ela não merece sua amizade".

Ah gente, sei que não é correto, mas vou continuar permitindo que minha filha vire saco de pancada dessa fulanazinha? Minha menina é maior e mais forte que ela e poderia, se quisesse, realmente machucá-la, mas sinceramente não acho que esse é o tipo de educação que quero que minha filha tenha e demonstre. Resolver as coisas na força não é o melhor caminho. 

Esses dias recebi duas lindas fotos da minha filha na escola uma vestida de Tinker Bell e outra com a turma toda e pude ver a cara da tal "amiguinha". Sabe aquelas crianças de olhinhos tristes e cara de revoltada? É a própria! 

Talvez essa agressividade toda deva ser por problemas ou exemplos que ela tem em casa, mas vamos combinar que minha filha não tem nada a ver com isso, ela nem tem noção de que possam existir crianças que tão cedo passam por problemas de gente grande, aí vejo que o papel da escola é, em alguns momentos, tentar ajudar essas crianças. Duvido que a professora, que convive todos os dias com a menina, não tenha percebido isso se eu e meu marido só de olharmos uma foto notamos, e acho que ela poderia dar mais atenção aos nossos bilhetes e conversar com os pais da menininha (baseada nas respostas que ela enviou no caderno, acho que isso não acontece).

A gente não deixa muita coisa para os filhos nessa vida, engano de quem pensa que deixar milhões, mansões, etc. seja herança, eu acredito que a maior herança (verdadeiro tesouro) que vou deixar para minha filha são bons exemplos, bons conselhos e uma boa educação. Pena que há pais que não valorizam isso, porque se valorizassem não existiriam tantas coisas horríveis que ultimamente temos presenciado.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O Pai Nosso que eu deveria rezar

Hoje estava refletindo a respeito da oração do Pai Nosso, e decidi criar a minha versão. Não que eu seja melhor que Jesus ou qualquer outra pessoa, mas acho que devemos ter o nosso jeito de falar com Deus e, como eu não sou muito criativa, me baseei no Pai Nosso.


Ficou assim:


Pai nosso que sempre está ao nosso lado:
Que sempre sejamos capazes de a cada minuto de nossas vidas santificar o Seu nome;
Que possamos levar, ao menos um pedaço, do Seu Reino à todas as criaturas, sobretudo as que mais precisam;
Que consigamos fazer a Vossa vontade a todo momento e lugar sem nunca reclamar por isso, simplesmente aceitar com amor;
Que possamos ter nosso pão diário e sermos capazes de reparti-lo com quem não tem, e se por acaso não o tivermos, sejamos capazes de não Te culpar por isso;
Somos pecadores Pai, por isso esperamos que nos perdoe as ofensas e nos dê força e coragem para, assim como Vós, sermos amorosos o suficiente para também perdoarmos e compreendermos as ofensas que recebemos, pois o mundo é feito de erros e acertos, e nem sempre as pessoas nos ofendem por maldade;
Que a tentação não esteja em nosso caminho, mas se estiver, ajuda a termos a Sua coragem para não permitir que ela nos tire de Vossos Caminhos;
Se for de Vossa vontade, nos livre de todos os males da vida: a doença, o desamor, a maldade..., mas se não for possível, que saibamos aceitar com resignação os que nos atingirem, que possamos tirar lições deles e que tenhamos força de, ainda assim, Te amar e lutar para superá-los.


Amém.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Não entendo minha filha

Estou passando por um momento difícil com minha filha de 4 anos: não nos entendemos. Não sei o que pode ser, se minha falta de paciência aumentou com a idade ou com a gravidez, se ela está crescendo e não consigo enxergar isso, se não tenho sido capaz de simplesmente ouvir o que ela tem a me dizer, se ciúme da irmãzinha que ela está tão ansiosa para conhecer ou tudo isso "junto e misturado".


A Nanninhah é e sempre foi uma criança ótima (embora eu não admita isso cem por cento na frente dela - vai que fica convencida), é muito carinhosa, solidária, inteligente, obediente (na medida do que seu temperamento permite) além daquele charme irresistível quando fala (vulgo carinha de sapeca), mas de um tempo para cá está com certo comportamento realmente difícil de lidar: às vezes bate (coisa que nunca fez), grita, faz escândalo, desobedece... enfim, aquelas coisas que deixam qualquer pai ou mãe malucos. 



Já tentamos de tudo: conversa, castigo, tirar o que gosta... Resolve no momento, mas depois tudo acontece de novo. Esse é o tipo de coisa que faz com que você se sinta uma mãe péssima e piora com os olhares reprovadores dos outros (como se os filhos deles nunca tivessem feito isso), com os "especialistas" na sua filha... Me sinto perdida, realmente não sei o que fazer. Quando ela adormece e fico olhando para aquela linda carinha de sapeca-anjo-adormecido bate aquele remorso por ter brigado com ela e me sinto a pior mãe do mundo.  



Tenho certeza de que a Nanninhah não faz isso de maldade, para me punir ou seja lá o que for, mas tudo o que eu queria era poder ser aquela mãe-amiga e não mãe-bruxa, queria ajudá-la a ser o melhor que conseguir, o que acredito que com muuuuuuuuuuuuuita paciência vou conseguir.




terça-feira, 11 de setembro de 2012

Frescura pouca é bobagem

Estou vivendo meu momento frescura. Sempre duvidei que esse negócio de grávida sentir desejo fosse algo real, principalmente porque na minha primeira gravidez isso não aconteceu. Agora tenho certeza que é frescura, mas é claro que isso se aplica a mim, não sei quanto às outras, as pessoas são diferentes e encaram as coisas de formas diferentes.


Outro dia estava (ainda estou, mesmo comendo rs) com vontade de comer amora, incrível como as danadas tem uma atração pelo alto da árvore ou pelo chão... E agora quero comer moqueca de peixe (detalhe: não gosto de peixe). De minha parte acho que é vontade de chamar atenção, solidão, tédio, sei lá. Vivo um momento totalmente diferente do planejado, estava trabalhando e de repente não estou (essa é outra história...), esposo o dia todo no trabalho, filha na creche, etc. e aí bate aquela carência, porque você quer fazer coisas diferentes com pessoas que pensem como você mas cadê todo mundo? Trabalhando.



Para superar esse tédio tenho tentado procurar ter alguma atividade, por exemplo, estudar, fazer artesanato, o problema é que não consigo prender minha atenção por mais de 15 minutos.



Aí acabo caindo naquela vidinha abominável de dona de casa (sempre tive horror a isso rs): Ana Maria Braga, Bem Estar, Encontro... Maridão chega em casa e ouve: "Ah hoje eu vi na Ana Maria Braga..." rs salve-me!

Apesar de ser diferente do que desejava estou gostando de ficar em casa, e vou continuar tentando fazer algo (desde que minha concentração permita) e assim superar meu momento frescura.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Recomeço

Outro dia durante uma propaganda em que aparecia um bebê gargalhando enquanto seu pai rasgava um pedaço de papel minha filha me disse "Mamãe, compra um nenezinho?" eu fiquei pensando que realmente estava na hora de ela ter um(a) irmãozinho(a), a partir daí nós (meu esposo e eu) tomamos a decisão de ter nosso segundo filho. Não imaginávamos que seria tão rápido, geralmente demora de seis meses a um ano para um casal conseguir, mas como da primeira vez foi quase imediatamente após a nossa resolução.

Agora estou eu novamente grávida (7 semanas) torcendo para que tudo corra bem, pois dessa vez nossa descoberta do(a) pequeno(a) foi diferente, não tão tranquila como na primeira. Às vezes me pego pensando em como lidar com essa situação ao mesmo tempo nova e já conhecida, nova porque antes não havia uma irmã mais velha e conhecida porque sei tudo o que me espera pela frente.

Vou recomeçar a montar enxoval, pensar em nomes, ir em consultas pré-natal, horrorosos exames de laboratório (¬¬#) e imaginar seu rostinho, cheirinho, voz... e um dia me pegar falando com uma pessoa da metade da minha altura, que se acha muito gente grande para me dar broncas, conselhos e ainda me dizer quando estiver doente "Mamãe eu levo você no médico, eu falo 'pá' ele que você tá 'dodói', eu cuido de você..." e achar tudo isso maravilhoso, que apesar das teimosias, birras, etc. valeu a pena e que eu passaria por tudo isso novamente.



Ser mãe é um presente de Deus, trazido por anjos bem pequenos, que choram, usam fralda e são banguelas.

domingo, 4 de março de 2012

Danoninho Caseiro

Aprendi uma receita bem simples e barata de se fazer, que agrada muito às crianças pequenas e as grandes também rsrs (meu esposo amou). 

Danoninho Caseiro
- 1 lata de leite condensado
- 2 caixas de creme de leite (200g)
- 1 pote de iogurte natural (200g)
- 1 pacote de suco sem açúçar (pode ser qualquer sabor, eu prefiro morango)

Modo de fazer:
Bater tudo no liquidificador, colocar em um recipiente e levar à geladeira.

Dica:
Você pode colocar em fôrmas de picolé, fica um sorvetinho delicioso.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Janeiro, tempo de férias, viagem, praia... No início de dezembro aproveitei um maravilhoso final de semana na praia e deixo dica de um lugar perfeito para conhecer: Itanhaém.


Na cidade de Itanhaém há muitas opções de passeios, como por exemplo a Praia dos Sonhos, o Centro Histórico... 



Como dica gastronômica, recomendo a Casa da Panqueca, o atendimento é excelente, o ambiente aconchegante e a panqueca é simplesmente divina. Em Cibratel II (próximo à Pousada do SECMESP, sugiro a Barraca da Jóia, que é um doce de pessoa e seus colaboradores são extremamente solícitos e cordiais, e a porção de peixe frito dela é maravilhosa.



Para saber um pouco mais sobre Itanhaém: http://www.itanhaem.sp.gov.br/turismo/