A emoção de ser Mãe começa antes mesmo de nos imaginarmos grávidas, inicia lá na infância, quando embalamos nossas bonecas que se deixavam banhar tão facilmente, sem espalhar água para todo o lado.
Quando cresci, me via às vezes estufando a barriga para ver como ela ficaria "grávida" e pensava: "Será que um dia serei mãe?", "Tenho paciência e jeito para isso?", mas um dia depois de muitos anos, me suspeitei grávida.
Eu e o Danny tínhamos ido ao shopping comprar o presente do amigo secreto dele e desconfiei quando achei que o strogonoff que eu comia estava com o gosto mais horrível do mundo (sempre adorei esse prato), um olhou para o outro, sem coragem de comentar a suspeita, "vai que não é", mas mesmo assim quase que adivinhando o pensamento um do outro passamos por uma farmácia e compramos um teste de gravidez.
Fizemos no dia seguinte, não porque conseguimos esperar, mas porque na caixa indicava que deveria ser preferencialmente a urina da manhã. O Danny permaneceu deitado, fingindo que nada acontecia e eu procurei controlar o medo, a ansiedade que tomavam conta de mim. O papelzinho foi mudando de cor e pronto: positivo.
Marcamos uma consulta na segunda-feira (era sexta, tínhamos um final de semana inteiro pela frente...). Entramos no consultório desconfiados, expliquei os sintomas e o meu médico já foi receitando ácido fólico e me dando as guias da baterias de exames necessários (ultrassom, glicemia em jejum, etc.) dizendo que pediria o exame de sangue, mas tinha certeza de que estava grávida.
Saímos do consultório em silêncio, havia um misto de emoções ocorrendo por dentro de nós e não sabíamos o quê fazer. Durante a gravidez cada ultrassom, cada consulta era uma emoção, misto de medo e alegria.
As 40 semanas chegaram rápido e, infelizmente, a Nanninah não encaixou teria de ser cesárea, aí as emoções deram um salto, medo da anestesia, do soro, do corte, tristeza por não ser parto normal, felicidade pela sua chegada...
A Pequena chegou, ouvi seu chorinho e não acreditava que aquela lindeza tinha saído de mim... Quando a trouxeram para amamentar pela primeira vez senti medo "Será que tenho colostro?", "Já?", "Vai doer?". Mas tudo correu bem e o colostro jorrava aos montes, tanto que a Pequena não dava conta de tomá-lo todo.
Faz sete meses que a Nanninhah nasceu, foram várias as emoções, cada dia uma nova. Experimentei vários tipos de emoções, boas e ruins e quando achei que não tinha mais nada para me emocionar descobri terça-feira (17/03) os seus dentinhos surgindo, e achei o máximo! Apesar de adorar ver sua banguela (e secretamente às vezes querer que ela permaneça assim: banguela, fios de cabelos fininhos, babando muito, cheias de "bababás" e precisando muito do meu colo) não vejo a hora de ver seus dentinhos, perceber seu crescimento...
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